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sábado, 9 de julho de 2011

Nunca deixe para amanhã!



Nunca deixe para amanhã a visita que você puder fazer hoje,
porque amanhã pode ser que você sinta uma grande saudade e aquela pessoa já não esteja mais lá para ser visitada.
Não deixe para amanhã  o beijo e o abraço,
um carinho, uma prosa, uma rosa, ela amava as rosas.
Um olhar fala mais que mil palavras.
Porque que só se dá valor quando se perde?
Porque eu não fui lá todos os domingos?
Porque eu não acariciei mais vezes aqueles cabelinhos brancos?
E agora?
Não adianta mais!
Ela se foi, calmamente, delicadamente, como viveu a vida toda.
Tão pequena era sua estatura pra caber a grande mulher que foi.
Que pena que eu não  a curti mais,
não aproveitei mais,
não aprendi mais, com ela.
Que pena, que vazio, que saudade meu Deus!
É tarde! Ela não pode mais me ouvir chorar!
Vou te amar pra sempre Vovó Cândia e Deus com certeza continuará te amando mais do que nunca.

domingo, 30 de janeiro de 2011

VOVÔ BASTIÃO (o nosso querido "minha frô")

Vou contar uma das tantas que o vovô "Bastião", conhecido pelos amigos de "Minha Frô" (era assim que ele se dirigia às mulheres, principalmente as bonitonas), aprontava.
Meu avô era um homem alto, magro, andava sempre de chapéu Ramenzonni XXX, roupas e sapatos no estilo social, enfim elegante.
Morava em uma pequena cidade do interior,   em um pequeno sítio nos arredores da pequena Santo Antônio do Pinhal.
Meu avô era uma figura carimbada, trabalhava bastante, mas aprontava outro tanto bom. Depois da roça ia prá venda, encontrava os amigos, tomava umas cachaças, comia uns tira-gosto, e depois já meio "lagartiado",  chamava os companheiros e voltavam  prá casa.
Desta feita, vinham cantarolando, contando piadas, "causo de assombração", enfim se divertindo.
Chovia muito e o rio que separava a casa da estrada começou a se encher e acabou cobrindo a ponte, e aí ficou "difici", cumé que eu vou atravessar dizia ele, e os amigos, da onça, claro, disseram:
_ Bastíão é "faci", ocê grita prá Cândia (minhá querida vózinha), prá ela trazê a bacia e um quarque coisa procê remá uai!
E não é que o vovô caiu na conversa.
Ele gritava:
_ Cândia! Trás a bacia ! Ela coitada, prá acabar com a gritaria levou a bacia até a beira do rio, que era estreito, graças a Deus, e jogou-a  para o outro lado já prevendo a "M" que ia acontecer.
Dito e feito, ele embarcou na bacia, crente que ia atravessar, e é claro começou a afundar e caiu na água. Sorte que tinha filhos fortes e bons nadadores, que pularam na água e salvaram o querido náufrago.
Agora oceis carcule bem o tanto que ele xingou  os amigos que rolavam de rir do outro lado do rio.
Eh vovô "Bastião"! Que Deus o tenha (deve estar aprontando no céu).
Pronto falei!
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